«A prova continua a dar que falar, quase ao nível da
Pepsi. Mas, para mim, que não gosto
de comer os sugos com papel e que sou mais do género de suecas sem roupa, a
reflexão em torno da prova continua a ser um dos motivos da minha
existência. Sim, é mesmo uma coisa a sério – sou, desde há anos, um
curioso pela estupidez humana e por isso teimo em escrever sobre este governo e
em especial sobre os seus apoiantes.
Mas, voltemos à prova. De acordo com o Guia que Nuno Crato desenhou para a prova,
“Os erros de ortografia, de morfologia, de sintaxe e de pontuação estão
sujeitos a desvalorização. (…) Todas as ocorrências de um mesmo erro estão
sujeitas a desvalorização. (…) São classificadas com zero pontos as
respostas que não atinjam o nível de desempenho mais baixo ou quando se
verifique uma das seguintes condições:
–
afastamento integral do tema;
–
mais de seis erros de sintaxe;
–
mais de dez erros inequívocos de pontuação;
–
mais de dez erros de ortografia ou de morfologia".
Ora, acontece que irrar
é o Mano e por isso a
gente tem que compreender os erros do sinhor
menistru Nonucratu.
Repare na imagem retirada da aplicação em que os
examinandos devem efectuar a sua inscrição.
Nuno Crato, o que também não deixa de ser uma
consequência natural das suas práticas governativas, está com problemas de iNdentidade.
E, a coisa, assume mesmo dimensões preocupantes, ao ponto do Senhor Ministro
até pretender aumentar a dimensão da iNdentificação de cada um dos
candidatos.
Será que está com algum receio que lhe apareça pela
frente um deputado estudante ou alguém do Insurgente? Ou será que estamos na
presença apenas de um erro, infelizmente, repetido duas vezes na mesma
aplicação? Poderia o assessor informático de Vossa Excelência responder ao
exame ou o dito cujo é apenas para gente assalariada ao nível dos mil euritos?
Coisas que acontecem, não é senhor Ministro…
Que chatice, logo agora que ia implodir o
Ministério.»
In aventar
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