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domingo, 3 de novembro de 2013

Oh Estado... Reforma-te!!


“Não ouvi o Paulo Portas apresentar a sua grande obra sobre a reforma do estado. Não ouvi porque já não tenho paciência para os ouvir e porque sabia exactamente o que ia propor. Bastava pegar em qualquer manual rasca sobre neo-liberalismo, que provavelmente foi o que ele fez com um simples copy-past, e está la tudo. Acabar com o Estado, entregar aos privados tudo o que possa gerar lucros e distribuir os dinheiro dos impostos pelas grandes empresas. Claro que para tornar o discurso mais doce deve ter deixado ainda um pouco de estado social embora abrindo a possibilidade de concorrência aos privados aumentando-a onde já existe e criando-a de novo onde os vampiros há muito se babam de desejo, ou seja nas pensões. Como disse não ouvi mas não devo estar muito longe.
O que ouvi foi um pouco, quase nada, dos especialistas que, após a apresentação, foram lançar postas de pescada para a TSF. Sem nenhuma voz critica, aplaudiram as ideias e até em alguns casos lamentaram que não fosse mais longe. Uma das bestas até defendia que cada um devia poder escolher o juiz que queria que julgasse os seus casos. E claro, onde a Constituição atrapalha é preciso mudá-la.
Não sei o que cada uma das pessoas que aqui vem pensa dessa famosa reforma, mas na minha humilde opinião é mais uma desgraça que se vai abater sobre este país. Não sei o que cada uma das pessoas que aqui vem pensa fazer para o impedir mas quem tiver ideias que o diga porque é preciso travar isto. Temos de restituir a dignidade aos cidadãos, temos de exigir que a sua vontade e os seus direitos sejam respeitados. Não somos ferramentas ao serviço do grande capital e não vivemos só para o sustentar. Somos gente e queremos continuar a ser e se possível que cada um pense se está ou não decidido a ser gente mas também cidadão".

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