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sábado, 25 de janeiro de 2014

A pilhagem


«O povo português tem sido castigado com medidas que o sufocam, sempre com o pretexto da crise nacional, por um governo que não trata todos da mesma maneira. A famigerada crise não foi causada pelo comum dos cidadãos, como querem fazer crer, com a frase “viveram acima das suas possibilidades”, mas sim por uma elite composta pelos accionistas dos bancos e maus governantes.
Quando agora Passos Coelho e companhia cantam hinos de glória por terem conseguido superar as metas estabelecidas (e corrigidas) para o défice de 2013, há que analisar alguns dos números que foram conhecidos e pouco discutidos.
O Estado arrecadou mais 3,2 mil milhões de euros em IRS em 2013, o que significa um aumento de mais de 35% relativamente a 2012. O aumento da cobrança de IRS mostra bem quem suportou “o milagre” de que o governo se vangloria pois nenhum outro imposto teve um incremento que se lhe compare.
Cruzando as cobranças de impostos em 2013 e as promessas de alívio fiscal para 2014, temos que Passos Coelho pretende aliviar o IRC mantendo os escalões de IRS. Não sejamos inocentes pensando que a descida do IRC será bom para a diminuição do desemprego e para o investimento, porque qualquer melhoria depende mais do comportamento da economia europeia do que dessas medidas, que apenas serão benéficas para aumentar os lucros das grandes empresas.
Além de sermos espremidos até ao tutano ainda tentam enganar-nos com números avulsos, como também acontece com os desemprego, que diminui sem a criação de mais postos de trabalho do que os que acabam, ou com o consumo para 2014 que aumentará (?) quando os rendimentos do trabalho diminuem.
Chega de embustes!» 

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