«Apesar de certos "históricos"
fazerem, sistematicamente, elogios à UE, esquecem-se que na construção
da União Europeia os "caboucos" não
foram devidamente concebidos. Algumas das actuais fragilidades emanam da forma
como foi lançado/construído o edifício europeu.
Sendo um adepto do espírito
europeu, sempre achei que a forma apressada como alguns Estados Membros
entraram (aderiram) trazia problemas à desejada união. Por
isso, o nosso povo, na sua secular sabedoria costuma dizer que "Depressa
e bem não (o) faz ninguém".
Perante as dificuldades internas e
externas, os responsáveis europeus vão dizendo NIM... mas o futuro
avança indiferente às incertezas e dúvidas políticas da União Europeia.
O ano novo europeu tem
uma curiosidade. A partir do passado dia 1, a Presidência (rotativa)
da União Europeia pertence à Grécia.
Espero que os responsáveis gregos
"transportem" para as reuniões as preocupações do povo grego
que, em parte, também são as de uma parte significativa dos europeus.
A esperança, na
sabedoria popular "é o pão dos infelizes", ou "é
o sonho do homem acordado" ou a "é sempre a última
a morrer".
Como "A esperança é uma
virtude", espero que a presidência grega tenha "a
disposição habitual para a prática do bem" [se os outros
deixarem].»
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