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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

As Aranhas de Canhão - parte 2


A Comunicação é sem dúvida a obra humana prima e em sua génese quase lembra a velha questão meramente académica, se “primeiro nasceu o ovo ou a galinha?”. Agora a grande interrogação é impregnada duma profundidade ainda mais filosófica e dialética: Comunicação e Homem... Qual dos dois fez o outro? Seria a Comunicação que nasceu do Homem ou seria ela então que o humanizou, fazendo-o evoluir de simples animal a pensador, lógico, cumpridor de normas morais e éticas?
Saussure foi pioneiro ao afirmar que existiria um meio para se comunicar, exclusivamente humano, vinculado a processos mentais – psíquicos, fisiológicos e acústicos de ambos os interlocutores; este meio seria a linguagem.
É neste complexo sistema de códigos que muitos doutores da lei desaferrolham a sua verborreia mental querendo passar-se por intelectuais e cultos. Na verdade não passam de uns pseudo-intelectuais!
Também não deixa de ser verdade que muitas ideias conspurcadas inundam o nosso quotidiano, chegando a nossas casas através de um monitor ou de uma simples folha de papel. Mas também acontece o contrário! Nem tudo que aparece sem um nome real é sinónimo de imundice! Não é por vir lá o nome de António ou Joaquim que o torna mais autêntico. O que interessa é o conteúdo, realçando o que se faz bem ou menos bem.
Desta forma, as Aranhas de Canhão vão continuar ativas e a alertar sempre que seja necessário. Não tem que ser diariamente e até podem ocorrer períodos de hibernação, mas sempre que houver necessidade, de canhão em riste, as aranhas voltam à carga! 

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