A Comunicação é sem dúvida a obra humana prima e em sua génese quase
lembra a velha questão meramente académica, se “primeiro nasceu o ovo ou a
galinha?”. Agora a grande interrogação é impregnada duma profundidade ainda
mais filosófica e dialética: Comunicação e Homem... Qual dos dois fez o outro?
Seria a Comunicação que nasceu do Homem ou seria ela então que o humanizou,
fazendo-o evoluir de simples animal a pensador, lógico, cumpridor de normas
morais e éticas?
Saussure foi pioneiro ao afirmar que existiria um meio para se
comunicar, exclusivamente humano, vinculado a processos mentais – psíquicos,
fisiológicos e acústicos de ambos os interlocutores; este meio seria a
linguagem.
É neste
complexo sistema de códigos que muitos doutores
da lei desaferrolham a sua verborreia mental querendo passar-se por intelectuais
e cultos. Na verdade não passam de uns pseudo-intelectuais!
Também
não deixa de ser verdade que muitas ideias conspurcadas inundam o nosso
quotidiano, chegando a nossas casas através de um monitor ou de uma simples
folha de papel. Mas também acontece o contrário! Nem tudo que aparece sem um
nome real é sinónimo de imundice! Não
é por vir lá o nome de António ou Joaquim que o torna mais autêntico. O que
interessa é o conteúdo, realçando o que se faz bem ou menos bem.
Desta
forma, as Aranhas de Canhão vão
continuar ativas e a alertar sempre que seja necessário. Não tem que ser
diariamente e até podem ocorrer períodos de hibernação,
mas sempre que houver necessidade, de canhão
em riste, as aranhas voltam à carga!
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